segunda-feira, 27 de agosto de 2007

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Para falar a verdade, eu não escrevo para ninguém. Escrevo para não ser tão fática, para não explodir de emoções em mim mesma, para ninguém ler. Posso ter um ou milhares de motivos para escrever, uma pessoa que me inspire ou muitas outras que me irritem, porque a minha arte quase ninguém aprecia, só aqueles que conseguem ver além da alma do ser humano, mas mesmo assim, fazer sua própria interpretação.
Já dizia Fernando Pessoa, "O poeta é um fingidor. Finge tão completamente, que chega a fingir que é dor a dor que deveras sente". E cada um vai personalizando o que o poeta escreve de acordo com seu próprio sentimento, porque não cabe a ninguém saber exatamente o que se diz...
Algumas pessoas visitam este blog, pouquíssimas comentam aqui, outras elogiam fora; o fato mais interessante é que sei que lêem, mesmo que muitas vezes eu não saiba quem sejam, mas não importa, escrevo para me libertar, e o blog tem sido o melhor objeto para tal, ultimamente.
Pode ser que ninguém mais venha a ler isso daqui há algum tempo, mas eu continuo até quando não puder mais sozinha...

M.A. " Für Immer..." S2