
É... ela estava mais uma vez cabisbaixa para os seus sentimentos, pobres sentimentos que perturbavam como quando ela queria ser grande, quando ela pensou que estava tudo fora de seu lugar e queria colocar novamente nos eixos, mas não sabia encontrar soluções para segurar os prantos.
Valquíria nunca pensou que iria ficar diante do espelho e choramingar feito um bebê para sua própria imagem decadente. Ela queria ser uma mulher mais forte, ela pensava que era mais forte, ela pensou... Talvez ela fosse firme ao dar conselhos aos outros que cabiriam aos seus próprios problemas, mas que não conseguia aplicá-los na sua própria vida.
Saiu para tomar o café diário no bar que ficava há duas quadras de seu apartamento, já que assim ela supostamente poderia pensar um pouco no que fazer para esquecer, mesmo que isso fosse totalmente contraditório à sua lógica, e sabia o porquê. Mal atravessou a rua e sentiu aquele disparo no coração que dóia mais do que qualquer coisa no mundo quando viu a imagem daquele Ser que a machucara tanto sem saber, mas que era a única presença que lhe fazia se sentir viva de alguma forma.
Se tristeza significava estar viva, e se amar significava deixar de pensar em si para vegetar desperdiçando o tempo, maldito tempo que não passava há 2 anos, Valquíria não gostaria de vivenciar o desgaste da alma daquela maneira, mas não sabia como se livar. Era impossível alcançar.
Instantes antes do Ser passar ao seu lado, desviou o olhar lacrimoso e conseguiu chegar à calçada quase que pálida, suas mãos suadas, e o corpo trêmulo. Aquela rua era o lugar onde sempre passara durante dois anos, todos os dias, para ver a mesma face, admirar a mesma arte, e amar o mesmo Ser.
Valquíria nunca pensou que iria ficar diante do espelho e choramingar feito um bebê para sua própria imagem decadente. Ela queria ser uma mulher mais forte, ela pensava que era mais forte, ela pensou... Talvez ela fosse firme ao dar conselhos aos outros que cabiriam aos seus próprios problemas, mas que não conseguia aplicá-los na sua própria vida.
Saiu para tomar o café diário no bar que ficava há duas quadras de seu apartamento, já que assim ela supostamente poderia pensar um pouco no que fazer para esquecer, mesmo que isso fosse totalmente contraditório à sua lógica, e sabia o porquê. Mal atravessou a rua e sentiu aquele disparo no coração que dóia mais do que qualquer coisa no mundo quando viu a imagem daquele Ser que a machucara tanto sem saber, mas que era a única presença que lhe fazia se sentir viva de alguma forma.
Se tristeza significava estar viva, e se amar significava deixar de pensar em si para vegetar desperdiçando o tempo, maldito tempo que não passava há 2 anos, Valquíria não gostaria de vivenciar o desgaste da alma daquela maneira, mas não sabia como se livar. Era impossível alcançar.
Instantes antes do Ser passar ao seu lado, desviou o olhar lacrimoso e conseguiu chegar à calçada quase que pálida, suas mãos suadas, e o corpo trêmulo. Aquela rua era o lugar onde sempre passara durante dois anos, todos os dias, para ver a mesma face, admirar a mesma arte, e amar o mesmo Ser.
Faça a vossa própria interpretação. Sei que alguém vai se sentir traduzido em palavras.
" Não sei onde vim parar, alvará quando cheguei, mas o que importa é que caminhei. "